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Protestos

"CNN" diz que governo da Venezuela revogou suas permissões de trabalho

Presidente da Venezuela acusou o canal de "propaganda de guerra" contra seu país

Protestos contra o governo continuaram nesta sexta-feira (21) | EFE / Miguel Gutierrez
Protestos contra o governo continuaram nesta sexta-feira (21) (Foto: EFE / Miguel Gutierrez)

A rede de televisão "CNN" informou nesta sexta-feira que o governo da Venezuela comunicou à sua correspondente em Caracas, Osmary Hernández, que sua licença de trabalho "como correspondente credenciada" foi revogada, medida que também afeta a apresentadora Patricia Janiot e o editor Rafael Romo.

Em comunicado, a "CNN" explicou que a retirada da licença de trabalho também vale para uma produtora.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusa o canal de televisão americano "CNN" de "propaganda de guerra" contra seu país e disse que começou o procedimento administrativo para expulsar o canal se não retificar sua cobertura.

"Disse à ministra Delcy Rodríguez que notifique a "CNN" que começou o processo administrativo para tirá-los da Venezuela se não se retificam", disse Maduro em um ato transmitido em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

"A "CNN" sairá da Venezuela! Já basta de propaganda de guerra, não aceito propaganda de guerra contra a Venezuela!", gritou Maduro.

Segundo o presidente venezuelano o canal com sede em Atlanta está transmitindo ao mundo que na Venezuela "há uma guerra civil".

"Na Venezuela o povo está trabalhando, estudando, construindo uma pátria, isso é o que estamos fazendo todos os dias e não será um grupinho de fascistas com suas agressões que nos separarão do rumo da paz", exclamou o presidente venezuelano.

O presidente venezuelano já ordenou no último dia 12 tirar das grades de televisão a cabo o canal colombiano "NTN24".

O canal colombiano anunciou então que denunciaria "perante todos os organismos de liberdade de expressão e de direitos humanos esta violação ao direito fundamental que tem qualquer cidadão de estar informado".

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