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A Colômbia confirmou hoje que participará da cúpula de chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito a partir da próxima quinta-feira, onde espera que seja discutida a criação de um mecanismo "concreto" para resolver a questão da suposta presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) na Venezuela.

"A maior contribuição à situação atual nas relações com a Venezuela consiste na definição de um mecanismo concreto para solucionar os temas de fundo", disse a chancelaria da Colômbia, em comunicado. A Colômbia "se fará presente à reunião dos chanceleres, convocada para esta quinta-feira, no entendimento de que esse mecanismo será discutido de maneira pontual".

"O interesse da Colômbia é conseguir uma cooperação eficaz", acrescentou a chancelaria, sem precisar se a delegação colombiana será chefiada pelo chanceler Jaime Bermúdez ou por outro funcionário.

Após mais de dois anos de tensões, em 22 de julho o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rompeu relações diplomáticas com a Colômbia, que havia antes, na Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciado a presença de guerrilheiros das Farc e também do ELN em território venezuelano. A Colômbia afirmou que os guerrilheiros não são combatidos pelos militares da Venezuela.

O encontro da Unasul, no Equador, país que mantém a presidência temporária da entidade, ocorre a pedido de Chávez, que embora não negue a suposta presença das Farc e do ELN na Venezuela, afirma que as organizações são combatidas pelos militares venezuelanos nas regiões de fronteira.

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