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A Universidade de Columbia, em Nova York, anunciou nesta quinta-feira (13) que expulsou ou suspendeu estudantes que ocuparam o Hamilton Hall, um dos prédios da instituição, durante protestos contra Israel em abril de 2024.
Segundo informações da agência Associated Press, a universidade também revogou temporariamente os diplomas de outros estudantes que se formaram desde a manifestação, motivada pela guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
O anúncio foi feito num e-mail enviado para todo o campus, após uma análise feita por uma comissão interna.
A Columbia não informou o número de estudantes punidos, mas argumentou que as sanções foram baseadas em uma “avaliação da gravidade dos comportamentos”.
Na sexta-feira passada (7), o governo dos EUA anunciou o cancelamento de repasses somando aproximadamente US$ 400 milhões para a Universidade de Columbia, relativos a subsídios e contratos federais, alegando “contínua inação da instituição diante do assédio persistente a estudantes judeus”.
Além disso, no fim de semana, agentes de imigração prenderam o ativista palestino Mahmoud Khalil, um dos coordenadores dos protestos contra Israel em Columbia e que era estudante da universidade e se formou em dezembro.
O ativista palestino possui o green card, o visto de residência permanente nos Estados Unidos, mas o presidente Donald Trump disse que ele e outros estudantes universitários que participaram de protestos contra Israel serão deportados. O republicano os acusou de serem “simpatizantes do terrorismo”.
Um juiz de Nova York proibiu nesta semana a deportação de Khalil por tempo indeterminado.







