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O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, está doente e de licença médica por conta da febre alta causada por uma infecção, informou nesta quinta-feira (30) o gabinete de imprensa do líder ucraniano.

"O presidente da Ucrânia está de licença médica depois que foi diagnosticada uma afecção respiratória aguda, acompanhada de febre alta", disse o chefe do departamento médico da administração presidencial ucraniana, Aleksandr Ordú.

O líder ucraniano apareceu na noite de quarta-feira (29) na sessão da Rada Suprema (Parlamento) pouco antes de ser aprovada uma lei de anistia condicionada para os manifestantes detidos durante os protestos dos últimos dois meses, que a oposição rejeitou.

Os governistas do Partido das Regiões de Yanukovich e o Partido Comunistas aprovaram uma anistia que só entrará em vigor quando os ativistas opositores abandonarem todos os edifícios administrativos que ocupam desde o início dos grandes protestos no final de novembro.

Os partidos da oposição, que exigiam a aprovação de uma anistia sem nenhum tipo de condições e não participaram da votação, já deixaram claro que não cumprirão as condições da lei.

Os protestos opositores explodiram há pouco mais de dois meses depois que o Governo do presidente Yanukovich adiou de maneira indefinida a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia, prevista para o fim de novembro do ano passado.

Ante as manifestações europeístas no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar governista aprovou no último dia 16 uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.

Três dias depois, a capital ucrânia se transformou em palco de violentos choques entre manifestantes e policiais antidistúrbios que terminaram com vários mortos -seis, segundo a oposição; três, de acordo com a versão oficial- e centenas de feridos.

Em 23 de janeiro, perante a gravidade da situação, as autoridades e os líderes opositores acordaram uma trégua e iniciaram um processo de negociações, no qual a oposição conseguiu praticamente todos seus objetivos, salvo a convocação de eleições presidenciais e parlamentares antecipadas.

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