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A woman undergoes a swab test to detect COVID-19 at a makeshift testing site in Beijing, China, 10 November 2022.
A woman undergoes a swab test to detect COVID-19 at a makeshift testing site in Beijing, China, 10 November 2022.| Foto: EFE/EPA/WU HAO

Mesmo anunciando, nesta sexta-feira (11), a flexibilização de algumas medidas, a China segue na contramão da maior parte dos grandes países com a Política Covid Zero. O Partido Comunista Chinês, presidido por Xi Jinping, decidiu manter as restrições, apesar das consequências econômicas. A maioria dos analistas agora considera impossível para a China atingir sua meta de crescimento de 5,5% em 2022.

A partir de agora, a quarentena para chineses e estrangeiros que chegam do exterior é de oito, em vez de dez dias, sendo que os primeiros cinco dias de quarentena devem ser realizados em centros ou hotéis especializados, ficando os custos de alojamento e alimentação a cargo dos confinados.

O país tirou da lista de restrições uma das medidas relacionadas a voos internacionais para a China, que eram cancelados durante uma ou duas semanas em caso de um número elevado de passageiros infetados a bordo em voos anteriores.

Outra mudança é que os viajantes podem apresentar apenas um teste de PCR, em vez de dois, feito nas últimas 48 horas antes da viagem.

"Fique em casa"

Em contrapartida, nesta semana, cidades em toda a China impuseram medidas mais rígidas de prevenção e controle à medida que o número de casos aumenta, embora sejam baixos para os padrões globais. As autoridades relataram 10.535 novos casos transmitidos internamente na quinta-feira, o maior desde 29 de abril, quando Xangai lutava contra seu surto mais grave sob estrito bloqueio.

A cidade de Guangzhou registrou 2.824 novos casos locais na quinta-feira (10), o quarto dia em que as infecções ultrapassaram 2.000. Pelo menos três dos 11 distritos de Guangzhou foram submetidos a algum tipo de restrição.

"Apenas uma pessoa em cada domicílio tem permissão para comprar necessidades diárias em um cronograma escalonado", disse o governo distrital. Todo o transporte público na região de 1,8 milhão de pessoas foi suspenso e testes obrigatórios de PCR serão administrados a "todos os domicílios e todos os indivíduos ", segundo as autoridades. As cidades de Pequim, Zhengzhou e Chongqing também apertaram as medidas.

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