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Após passar pelo Parlamento, nova lei que rejeita acordo de testes nucleares é aprovado pelo Senado russo e tem apoio do presidente Vladimir Putin
Após passar pelo Parlamento, nova lei que rejeita acordo de testes nucleares é aprovado pelo Senado russo e tem apoio do presidente Vladimir Putin| Foto: EFE/EPA/SERGEY GUNEEV/SPUTNIK/KREMLIN

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, supervisionou nesta quarta-feira (25) manobras terrestres, marítimas e aéreas das forças nucleares russas.

O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, informou o chefe do Kremlin sobre o andamento dos exercícios, que incluíram o lançamento de mísseis balísticos e de cruzeiro, e a participação de submarinos nucleares e dois bombardeiros estratégicos Tu-95.

Durante as manobras, “foi lançado um ataque nuclear massivo das forças ofensivas estratégicas em resposta a um ataque nuclear inimigo”, explicou.

Por sua vez, um míssil balístico intercontinental Yars, com alcance de até 12 mil quilômetros, foi lançado a partir do cosmódromo de Plesetsk, localizado quase a 800 quilômetros do norte de Moscou.

O míssil foi lançado em direção ao polígono de Kura, na península de Kamchatka, a mais de 6 mil quilômetros do local de lançamento.

Além disso, o submarino nuclear Tula lançou um míssil balístico Sineva do Mar de Barents, no Oceano Ártico.

“As missões que constavam no programa de manobras foram concluídas em sua totalidade”, comunicou o Kremlin.

Os exercícios coincidem com a decisão de quarta-feira (25) do Senado russo de aprovar o projeto de lei que revoga a ratificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT).

A Rússia argumenta que foi "forçada" a tomar esta medida devido à necessidade de restaurar a paridade nuclear com os Estados Unidos, que não ratificam o CTBT há 23 anos.

As autoridades russas asseguraram, no entanto, que a revogação não significa que o Kremlin retomará os testes nucleares, pelo menos por agora, uma vez que “a moratória continua” em vigor. (Com agência EFE)

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