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Nova Iorque - Após oito anos em que George W. Bush minimizou o papel da ONU, a relação dos EUA com o organismo internacional deve ganhar novo tom sob Barack Obama. O primeiro sinal disso foi a nomeação, ontem, de Susan Rice, favorável ao multilateralismo e ao intervencionismo humanitário – "ações dramáticas’’ contra violência e a pobreza ao redor do mundo – como embaixadora na ONU.

O segundo é a intenção de devolver ao cargo de Rice, 44 anos, o status ministerial que tinha sob Bill Clinton (1993–2001).

A ela caberá coordenar na ONU as ações diplomáticas do novo governo, com ênfase na ajuda humanitária e na reconstrução de Estados falidos. "Para fortalecer nossa segurança comum, temos de investir em nossa humanidade comum’’, afirmou após sua indicação.

Rice foi uma das mais próximas conselheiras de Obama em política externa na campanha – o apoio foi uma defecção na equipe da ex-pré-candidata Hillary Clinton, com quem mantinha laços após servir como secretária-assistente de Estado para a África sob Clinton.

Ela afirma que seu período no Departamento de Estado, em que assistiu ao massacre em Ruanda em 1994 (onde os EUA não intervieram), foi fundamental para moldar suas posições: "Jurei que, se encontrar uma situação dessas de novo, defenderei posições drásticas, usando toda força necessária’’.

Fiel à promessa, Rice já defendeu ante o Congresso dos EUA uma ação militar americana em Darfur, no Sudão.

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