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O Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), fruto de uma parceria entre os Estados Unidos e Canadá, confirmou nesta terça-feira (15) que detectou, na segunda-feira (14), novas aeronaves militares do regime russo sobrevoando a Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do estado americano do Alasca.
Embora o NORAD não tenha especificado o modelo ou a quantidade de aeronaves envolvidas, a instituição ressaltou que a atividade ocorreu fora do espaço aéreo soberano dos EUA ou do Canadá, mas dentro da zona onde é exigido que qualquer aeronave se identifique por motivos de segurança nacional.
“Esta atividade russa na ADIZ do Alasca ocorre regularmente e não se considera uma ameaça”, afirmou o comando em nota.
O episódio marca mais uma incursão de aviões militares da Rússia em direção ao continente norte-americano. O NORAD reiterou que mantém uma rede de defesa em camadas com vigilância constante por satélites, radares e caças prontos para resposta imediata. A força conjunta também frisou que, apesar da recorrência desses voos, permanece atenta diante do cenário geopolítico instável.
Esta não é a primeira vez que aviões militares do Kremlin sobrevoam a ADIZ do Alasca. De acordo com os registros do próprio NORAD, no dia 14 de setembro do ano passado, dois aviões de reconhecimento russos IL-38 cruzaram a ADIZ, e em julho do mesmo ano, uma operação conjunta entre caças dos EUA e Canadá interceptou quatro aviões militares — dois russos e dois chineses — a cerca de 320 quilômetros da costa do Alasca.
A Zona de Identificação de Defesa Aérea é um perímetro estabelecido como barreira de alerta que se estende além do espaço aéreo nacional. Embora não seja reconhecida internacionalmente por todos os países, ela é usada para monitorar e identificar aeronaves que se aproximam do território americano. A Rússia tem ignorado sistematicamente essas normas.
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