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Helicópteros do Exército dos Estados Unidos abriram fogo durante um combate noturno com militantes xiitas na zona oeste de Bagdá, matando 10 pessoas e ferindo 20, disse a polícia iraquiana nesta sexta-feira (24).

Entre os feridos, segundo a polícia, há mulheres e crianças que dormiam em telhados para escapar do calor, mas os mortos devem ser homens armados.

Moradores nervosos, gritando e com os punhos para cima, tomaram as ruas do distrito de Shula, na capital iraquiana, carregando caixões de madeira dos mortos no combate.

"Exigimos que o governo e o Parlamento iraquiano impeçam os norte-americanos de interferir em Shula", disse o líder tribal Sabeeh al-Sharji.

"Como podem ver, os civis dormem nos telhados. Estes ataques aleatórios aterrorizam mulheres e crianças."

Um porta-voz das forças dos EUA disse que o exército está verificando o incidente, mas que não poderia dar informações de imediato.

A apenas algumas semanas da apresentação sobre o Iraque preparado pelo embaixador dos EUA no país, Ryan Crocker, e pelo general David Petraeus, comandante militar das forças, ao Congresso norte-americano, agências de inteligência divulgaram uma previsão sombria de mais violência e crise política.

"Os níveis de insurgência e violência sectária continuarão altos, e o governo iraquiano continuará com problemas para chegar à reconciliação política nacional e melhorar seu desempenho", diz documento do Gabinete de Inteligência Nacional.

O relatório afirma que houve alguma melhora na segurança desde janeiro, com o envio de mais tropas dos EUA, mas que o governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki ficará mais precário em um período de 6 a 12 meses.

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