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Londres – Um juiz de instrução de Ipswich, no sudeste da Inglaterra, abriu ontem a investigação judicial sobre o assassinato de quatro das cinco prostitutas mortas na região, mas a audiência foi adiada à espera da conclusão da investigação policial. Em audiência na cidade de Ipswich, o juiz Peter Dean recebeu da Polícia detalhes sobre o assassinato de Tania Nicol, de 19 anos; Anneli Alderton, de 24; Annette Nicholls, de 29; e Paula Clennell, de 24 anos, segundo fontes judiciais. A investigação judicial da quinta prostituta assassinada, Gemma Adams, começou na semana passada e também foi adiada à espera da conclusão da investigação da Polícia sobre o caso.

Os corpos das jovens apareceram nus entre os dias 2 e 12 de dezembro na região de Ipswich. Na audiência de ontem, Dean destacou o esforço da Polícia para esclarecer os crimes. "Ainda pedimos a quem tiver informação que permita ajudar os agentes, que entre em contato com a Polícia", afirmou o juiz de instrução, que não fixou data para a reabertura de sua investigação, já que primeiro deve ser concluída a investigação policial.

O detetive Andy Henwood, que apresentou detalhes sobre a morte das prostitutas na audiência de ontem, disse que o assassinato de cinco jovens nessas circunstâncias em um curto espaço de tempo é único, não só no condado de Suffolk, mas no país inteiro. As cinco meninas não apresentavam sinais de violência nem de agressão sexual, e três delas – Tania Nicol, Gemma Adams e Annette Nicholls – ainda usavam suas jóias, segundo a Polícia.

Os forenses determinaram que Paula Clennell morreu por "uma pressão no pescoço" e Anneli Alderton foi estrangulada. Nos demais casos, as análises continuam. Dois homens foram detidos nesta semana e estão sendo interrogados em uma delegacia de Suffolk, sudeste inglês. Segundo a imprensa britânica, os detidos são T.S., de 37 anos, e S.W., de 48.

A Polícia recebeu ontem autorização para continuar interrogando o segundo suspeito pelos assassinatos, cuja detenção foi possível, segundo a imprensa britânica, depois de testes de DNA. Os agentes poderão manter S.W. sob custódia durante mais 36 horas. S.W. foi detido no começo na sua casa, em Ipswich.

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