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Um importante comitê consultivo de vacinas dos Estados Unidos votou nesta semana para suspender a recomendação da vacina contra a Covid-19. Até agora, a dose vinha sendo oficialmente recomendada para todos os adultos, todos os anos, desde o início da pandemia. A decisão, agora, depende de uma decisão individual com recomendação médica.
O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (Acip)é o órgão que decide a política de vacinas dos EUA. O painel passou a sexta-feira (19) debatendo a vacina contra a COVID-19, que, nos últimos anos, tem sido uma recomendação de rotina, assim como a vacina anual contra a gripe. O órgão decidiu também contra a necessidade de uma prescrição médica para a vacinação.
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Em dois dias de reuniões, o Acip também mudou suas recomendações sobre as vacinas combinadas contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela e adiou os planos para uma votação sobre a vacina contra a hepatite B. Em junho, o secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., um cético sobre a eficácia das vacinas, demitiu todos os 17 membros do comitê e escolheu seus sucessores.
Em maio, o governo federal já havia parado de recomendar as vacinas contra a COVID-19 para gestantes saudáveis e crianças. Durante uma discussão na sexta-feira, o aliado de Kennedy, Dr. Robert Malone, argumentou que não havia evidências de que a vacina contra a COVID prevenisse infecções graves. Por outro lado, o Dr. Cody Meissner, que já integrou o painel de vacinas da Food and Drug Administration, defendeu que existem dados "muito bem definidos" de que a vacina protege contra a infecção.
