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Nova diretriz

Comitê Olímpico dos EUA veta transgêneros em disputas femininas

Atletas dos Estados Unidos na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em julho de 2024 (Foto: MOHAMMED BADRA/EFE/EPA)

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O Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC, na sigla em inglês) adotou uma nova diretriz que estabelece que atletas transgêneros não poderão mais competir pelo país nas Olimpíadas e nos Jogos Paralímpicos nas categorias femininas.

A decisão foi tomada após uma ordem executiva, intitulada “Mantendo Homens Fora dos Esportes Femininos”, assinada em fevereiro pelo presidente Donald Trump com o objetivo de vetar a participação de atletas transgêneros de todas as idades em competições femininas, sob risco de revogar financiamento federal.

Segundo informações da ABC News, o presidente do USOPC, Gene Sykes, e a CEO do comitê, Sarah Hirshland, enviaram na terça-feira (22) um memorando à comunidade do Time Estados Unidos (como são chamadas as delegações americanas que participam dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos) informando sobre a mudança.

“Como uma organização com estatuto federal, temos a obrigação de cumprir normas federais”, alegaram.

Em fevereiro, devido à ordem de Trump, a Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA), que organiza competições universitárias nos Estados Unidos, já havia revogado uma regra de 2010 que exigia que estudantes-atletas transgêneros pudessem participar de equipes universitárias.

A NCAA impôs uma diretriz que “limita a competição em esportes femininos apenas às atletas-estudantes designadas como mulheres ao nascer”.

Desde a publicação da ordem executiva, Trump suspendeu US$ 175 milhões em financiamento federal para a Universidade da Pensilvânia (UPenn) devido à inclusão de atletas transgêneros em esportes femininos e acusou a instituição de ter praticado discriminação sexual por permitir essa participação.

No início de julho, as verbas suspensas foram liberadas depois que a UPenn chegou a um acordo com o governo Trump para proibir atletas transgêneros em equipes esportivas femininas e apagar os recordes estabelecidos pela nadadora transgênero Lia Thomas.

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