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Itzik Elgarat, um civil israelense sequestrado em 7 de outubro de 2023 por terroristas do Hamas, foi torturado até a morte durante o cativeiro na Faixa de Gaza após ser confundido como um militar.
O relato foi divulgado por seu irmão, Dani Elgarat, nesta segunda-feira (30) durante uma reunião de um comitê no Parlamento israelense. A vítima tinha 68 anos na época dos fatos.
De acordo Dani, autoridades da inteligência israelense forneceram detalhes do assassinato recentemente à família. O refém teria sido confundido como um militar durante o massacre e posterior sequestro ao enclave palestino.
Em 7 de outubro de 2023, Itzik estava em sua residência no Kibutz Niz Oz quando terroristas avançaram no território israelense e o atacaram com tiros. As investigações das autoridades apontam que os captores confundiram Elgarat como um piloto das Forças Aéreas de Israel devido a uma tatuagem em seu braço de uma águia.
"Eles [terroristas] levaram meu irmão para interrogatório e ele nunca mais voltou", afirmou o irmão da vítima no Parlamento.
Itzik foi mantido em cativeiro por um período com o soldado americano-israelense Edan Alexander, libertado recentemente após pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Quando retornou a Israel, Alexander contou às autoridades que o refém Elgarat havia "partido".
"Itzik morreu, foi assassinado, ele sofreu um ataque cardíaco após sofrer tortura do Hamas em um interrogatório", afirmou o irmão do refém. O corpo de Itzik foi devolvido em fevereiro durante uma trégua entre Israel e o Hamas.
Numa sessão acalorada, o irmão do refém assassinado foi expulso do Parlamento no fim de suas declarações após acusar o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de "financiar o Hamas" devido ao julgamento do Catargate, um escândalo enfrentado pelo líder israelense de supostos laços financeiros com o Catar, um dos refúgios de figuras terroristas do Hamas.
