
Ouça este conteúdo
Nos últimos dois dias, 92 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas na Faixa de Gaza, segundo informou neste sábado (19) o Ministério da Saúde do território palestino.
De acordo com fontes locais ouvidas pela Agência EFE, o Exército israelense bombardeou casas e, principalmente, barracas onde estão alojados milhares de deslocados internos.
Com os ataques, sobe para 1.783 o número de mortos — a maioria mulheres e crianças — e para 4.683 o total de feridos desde o rompimento do cessar-fogo por parte de Israel, há pouco mais de um mês.
Segundo o Ministério de Saúde palestino, ainda há vítimas sob os escombros e nas ruas, onde ambulâncias e equipes de resgate não conseguem chegar.
Somente neste sábado, fontes médicas relataram pelo menos 30 mortes em bombardeios, sobretudo na região de Al Mawasi, área que Israel havia definido como “zona segura” no início da guerra.
Em resposta à EFE, porta-vozes do Exército israelense afirmaram que Al Mawasi deixou de ser considerada segura após o fim da trégua, embora as orientações militares ainda direcionem civis para a região.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) estima que 420 mil pessoas foram forçadas a se deslocar apenas no último mês da nova ofensiva.
Desde o início da invasão israelense em Gaza, em outubro de 2023, o número total de mortos chegou a 51.157, com 116.724 feridos, segundo autoridades de saúde do enclave, controlado pelo Hamas.



