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Oriente Médio

Conflito mata 29 no Paquistão

Cerca de 30 rebeldes atacaram um posto da polícia na região de Sarai Narang. Dentre os civis mortos, quase todos eram da mesma família

Muçulmanos paquistaneses protestam contra ataque suicida que matou 22 pessoas na sexta-feira | (Naseer Ahmed/Reuters)
Muçulmanos paquistaneses protestam contra ataque suicida que matou 22 pessoas na sexta-feira (Foto: (Naseer Ahmed/Reuters))

Pelo menos 11 civis, seis membros das forças de segurança do Paquistão e 12 rebeldes morreram em combates na madrugada deste sábado no distrito de Lakki Marwat, no noroeste do Paquistão.

Os enfrentamentos, que duraram várias horas, começaram por volta das 4 horas locais (21 horas de sexta-feira em Brasília), quando cerca de 30 rebeldes atacaram com armas automáticas e granadas um posto da polícia de fronteira na região de Sarai Narang.

Uma fonte da administração local explicou à Agência Efe que os civis mortos eram quase todos membros de uma mesma família. De acordo com sua versão, eles morreram devido a uma explosão – aparentemente provocada por uma bomba – em uma casa localizada nas imediações do acampamento da polícia de fronteira.

Segundo fontes policiais consultadas pela Efe, sete membros das forças paquistanesas morreram e 12 ficaram feridos durante os combates, que também mataram 12 e feriram quatro homens que promoveram o ataque.

Porém, em comunicado, o exército paquistanês disse que o número de baixas entre membros das forças de segurança foi de seis, e informou que "dois terroristas mortos usavam coletes com explosivos".

Um porta-voz do Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), que aglutina várias facções talibãs, atribuiu em entrevista à imprensa local a autoria do ataque a este movimento, e o justificou como uma vingança pela morte recente de líderes insurgentes em ataques de aviões não tripulados dos Estados Unidos.

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