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O governo da República Democrática do Congo (ex-Zaire) condenou neste sábado (10) a declaração do líder da oposição, Étienne Tshisekedi, de que teria vencido a eleição presidencial do mês passado.

O atual presidente, Joseph Kabila, foi reeleito com 49% dos votos, segundo dados parciais da eleição de 28 de novembro, divulgados ontem. Filho do líder guerrilheiro Laurent Kabila, Joseph assumiu o poder em 2001, após o assassinato de seu pai que, quatro anos antes, derrubara o ditador Mobutu Sese Seko em um golpe.

Tshisekedi ficou em segundo, com 32%, mas o opositor afirma que teria recebido 54% dos votos, com base em números coletados por seu partido diretamente nos postos de votação.

"Eu me considero, deste dia em diante, como o presidente eleito" disse Tshisekedi, após rejeitar o resultado divulgado pela comissão eleitoral do país.

O porta-voz do governo e Ministro das Comunicações, Lambert Mende, descreveu hoje a declaração de Tshisekedi como uma "infração da lei" e um "ataque à Constituição". "Devemos condenar com veemência a autodeclaração do Sr. Étienne Tshisekedi," disse ele durante coletiva de imprensa.

Violência

Policiais em um veículo não identificado estariam abordando e "sequestrando" simpatizantes da oposição em bairros oposicionistas de Kinshasa, capital do Congo, segundo relatos de repórteres e um ativista de direitos humanos. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

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