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Congresso do Equador elege substituta de vice preso por caso Odebrecht

María Alejandra Vicuña foi eleita no lugar de Jorge Glas, acusado de envolvimento em um esquema de corrupção

Vicuña foi eleita com 70 votos entre os 106 presentes | Reprodução
Vicuña foi eleita com 70 votos entre os 106 presentes (Foto: Reprodução)

O Congresso do Equador elegeu neste sábado (6) María Alejandra Vicuña como vice-presidente do país, substituindo Jorge Glas, afastado do cargo e preso sob a acusação de receber propina da construtora brasileira Odebrecht.  

Vicuña, que foi nomeada pelo presidente Lenín Moreno como interina após a prisão de Glas, foi eleita com 70 votos entre os 106 presentes -o Parlamento tem 137 membros. Dezessete votaram contra e 19 se abstiveram.  

Horas depois ela foi empossada por Moreno, que comemorou a eleição. "Parabéns à vice-presidenta. Continuaremos trabalhando pela igualdade e a inclusão!", disse, em um canal oficial.  

A vencedora era a primeira colocada na terna apresentada pelo mandatário ao Congresso na quinta (4). Também a integravam as ministras María Fernanda Espinosa (Relações Exteriores) e Rosana Alvarado (Justiça).  

A Vice-Presidência foi declarada vaga na última terça (3) devido à ausência de Glas por mais de 90 dias, como prevê a Constituição. Moreno já o havia afastado de suas funções em agosto, quando foi denunciado à Justiça. 

 O agora ex-vice é acusado de receber US$ 13,5 milhões da Odebrecht para beneficiar a empreiteira em licitações. A Justiça já o condenou a seis anos de prisão por associação criminosa e ele ainda responde a processos por peculato, enriquecimento ilícito, formação de quadrilha, ocultação de bens, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.  

Glas nega as acusações e diz ser vítima de uma perseguição política a ele e ao legado da Revolução Cidadã, como o chama o movimento liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017).

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