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Apesar das dificuldades, há caminhos que podem ser percorridos para quem deseja estudar no exterior e ter a garantia da convalidação de seu diploma na volta para o Brasil.

Pela atual conjuntura, são as universidades federais as responsáveis pela validação dos diplomas. O aluno que cursar medicina na Bolívia, por exemplo, precisa entrar com um processo junto a UFPR – no caso do Paraná – solicitando o reconhecimento e a convalidação do mesmo. A partir daí, a solicitação é encaminhada à área específica – nesse caso a coordenadoria de saúde – e é analisada. A resposta pode demorar em média seis meses, mas não são raros os casos em que as diferenças curriculares acabam por estender esse processo.

Recentemente o MEC criou um programa de cursos acreditados no Mercosul. São universidades que mantêm parcerias com instituições brasileiras, o que garante a convalidação do diploma dos alunos que frequentaram essas faculdades. Por enquanto o benefício só é estendido aos estudantes de licenciatura, mas há possibilidade de que alunos de cursos de outras áreas, como medicina e engenharia, possam também usufruir em breve das mesmas vantagens.

Para os formados em medicina há também um outro caminho. Este ano foi realizado um projeto piloto para revalidação do diploma de estudantes que cursaram medicina fora do país. As inscrições foram realizadas entre janeiro e fevereiro deste ano e ação contou com a participação de 25 universidades públicas de todo o país. A coordenação do exame ficou sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mas a procura - segundo o secretário-executivo da Andifes – ficou bem abaixo do esperado.

Para quem não quer arriscar, existem hoje várias opções. O estudante pode procurar universidades públicas e federais que mantenham convênio com instituições estrangeiras e fazer uma parte do curso no Brasil e outra no exterior. A UFPR, por exemplo, é uma das instituições integradas ao programa da Associação das Universidade do Grupo de Montevidéu (AUGM). O projeto é formado por 22 universidades do Mercosul e conta tanto com instituições brasileiras como de outros países do grupo. Além da UFPR, USP e outras universidades federais nacionais, estão também listadas as universidades de Córdoba, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu.

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