Washington (AE/AP) Um dos auxiliares mais próximos do presidente George W. Bush, Karl Rove (foto), concedeu ontem seu quarto depoimento diante de um júri de instrução, que decidirá se houve crime no vazamento da identidade de uma agente da CIA.
Esta é provavelmente a última chance para Rove, principal mentor ideológico de Bush, convencer os jurados de que não teve nada a ver com a divulgação da informação de que Valerie Plame, mulher de um diplomata que criticou os pretextos do governo para invadir o Iraque, era espiã. O júri deverá citar os suspeitos que serão indiciados até 28 de outubro.
As questões que envolvem Rove são complicadas para Bush, que enfrenta uma grave queda de popularidade. A suspeita que paira sobre o governo é a de que figuras ligadas a Bush teriam divulgado a identidade da agente secreta como vingança pela atuação do marido.



