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Tecnologia

Coréia quer criar código de ética e etiqueta para robôs

A Coréia do Sul adotará ainda este ano um código de ética para robôs em todo o mundo, com o intuito de definir regras para a relação entre humanos e máquinas e para evitar possíveis abusos por parte das sociedades.

A sugestão do código estaria baseada em um roteiro de ficção científica de Isaac Asimov. O Ministério de Informação e Comunicação da Coréia do Sul espera que cada residência do país receba até o fim do ano uma "cartilha de ética para robôs", documento que conta com a colaboração especialistas desde novembro de 2006, informaram fontes ministeriais.

A proposta foi apresentada na mesma semana em que acontece o Security Show 2007 , em Tóquio, feira de segurança que exibe soluções robóticas para o segmento. Na quinta-feira Israel exibiu o primeiro robô criado para substituir soldados em zonas de conflito .

O chefe do departamento de robôs do ministério, Shim Hak-bong, explicou que a cartilha é uma forma de preparar o país e o mundo para a geração que se aproxima de robôs domésticos, realidade que segundo ele precisa ser monitorada por uma conduta ética. O governo espera distribuir o documento em todas as escolas do país.

A Coréia do Sul é uma das mais avançadas nações na área de robótica e a expectativa do governo é que o país se torne uma referência mundial pela iniciativa de estabelecer as bases do relacionamento com robôs para um futuro próximo. O país quer investir alto em sua infra-estrutura tecnológica para competir a partir de 2010 com Japão e Estados Unidos na produção de robôs inteligentes. A estimativa é de que pelo menos US$ 262 milhões sejam investidos na criação de robôs capazes de conviver com humanos.

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