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O presidente do Equador, Rafael Correa, recebeu na quarta-feira o apoio do governo iraniano depois da revolta de policiais que teve de enfrentar no mês passado, classificada pelo mandatário como tentativa de golpe de Estado.

Correa se reuniu reservadamente com uma delegação enviada pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. No encontro, além de receber o apoio do Irã, foi abordado o lento avanço dos acordos bilaterais entre os dois países, informou um funcionário.

A missão "lhe entregou uma carta pessoal na qual o presidente Ahmadinejad expressou sua solidariedade e a certeza de que, quando um governo tem o apoio do povo, é a melhor garantia de estabilidade", disse a jornalistas o subsecretário responsável por Ásia, África e Oceania do Equador, Rafael Quintero.

A rebelião de um grupo de policiais há quase 15 dias começou com um protesto pelo corte de benefícios econômicos e terminou em um violento choque com militares, que tiveram de intervir para resgatar Correa, mantido sob prisão por mais de dez horas em um hospital da corporação.

"Acreditamos que com o amigo governo do Equador temos muitas semelhanças; somos dois povos valentes e independentes; compartilhamos um mesmo objetivo: liberdade e democracia", disse o ministro de Cooperativas do Irã, Mohammad Abbasi, citado em um comunicado da chancelaria equatoriana.

Logo depois de controlada a rebelião de policiais, que colocou em risco o governo do Equador, Correa tem recebido o apoio de vários líderes e outras autoridades. Nesta semana, os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Bolívia, Evo Morales, estiveram em Quito para demonstrar sua solidariedade ao povo equatoriano.

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