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O presidente do Equador, Rafael Correa, disse hoje estar "destroçado e deprimido" pela rebelião dos policiais de seu país. Segundo ele, a lição da crise é que, com a força, nunca se consegue nada. "Eu estou destroçado e deprimido. Para mim, isso não foi uma vitória política", afirmou Correa, em entrevista à emissora colombiana RCN Rádio. "Talvez uma das poucas coisas positivas que se tirou de todo esse terrível episódio da história nacional é que foi uma lição de que nunca mais pela força se vai conseguir algo no Equador."

Correa lamentou a morte de sete pessoas nos distúrbios que, segundo ele, morreram "nem sequer defendendo o país contra uma agressão externa, (mas) disparando entre equatorianos". "Tenho que me recuperar para seguir adiante dirigindo minha nação, para cumprir a missão que me deu o povo equatoriano", afirmou ele. Correa disse que os policiais em greve "tentaram reter o presidente e, em seguida, assassiná-lo".

Segundo o presidente, há marcas de balas nos carros comprovando que os amotinados também tentaram matar ministros. Segundo ele, os rebelados "também tentaram me quebrar a perna que há duas semanas me operaram". O presidente chegou a ficar várias horas em um hospital policial, até ser resgatado por militares.

Correa reiterou ainda as acusações contra o ex-presidente Lucio Gutiérrez (2003-2005) e seu Partido Sociedade Patriótica, acusados pelo atual líder de tentar desestabilizar o país, "porque sabem que não podem nos derrotar nas urnas".

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