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A presidente argentina Cristina Fernández Kirchner teve alta neste domingo (13/10) da cirurgia que fez há cinco dias para drenar um hematoma no crânio, segundo fontes oficiais.

O porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, anunciou a alta antes de distribuir o boletim médico à imprensa no hospital Fundação Favaloro de Buenos Aires, onde estava internada a presidente. Segundo Scoccimarro, Fernández "segue com excelente ânimo e em recuperação constante", e por isso teve alta.

Médicos ouvidos pela Folha afirmaram que, após uma operação como a sofrida pela presidente, os pacientes costumam ficar de quatro a cinco dias hospitalizados. Depois disso, é recomendado repouso de entre 30 dias a 45 dias.

Os pontos na cabeça serão retirados daqui a cinco dias.

O coágulo, entre a meninge e o cérebro, apareceu depois que a presidenta sofreu uma batida na cabeça em agosto passado. A tomografia computadorizada, feita na época, não registrou o hematoma, mas o sangue foi se acumulando aos poucos até pressionar o cérebro e provocar os primeiros sintomas: arritmia e formigamento no braço. A presidenta internou-se na segunda-feira (7) e o coágulo foi retirado no dia seguinte.

A operação coincidiu com a reta final da campanha para as eleições legislativas, no dia 27 de outubro, que vai definir o apoio político à presidenta nos últimos dois anos de seu segundo mandato. Os resultados das primárias de agosto e das pesquisas de opinião indicam que o governo pode manter a maioria na Câmara dos Deputados, mas corre o risco de perdê-la no Senado.

Se seguir a recomendação médica, Cristina Kirchner ficará afastada das duas últimas semanas de campanha e não poderá descansar em Calafate – a casa que tem na Patagônia argentina.

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