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Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, procurou ontem relativizar o impacto da derrota de seu governo nas eleições legislativas de ontem. Também negou que vá promover mudanças no gabinete além da troca da ministra da Saúde, que renunciou também ontem, desgastada pelo avanço no país da dengue e da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína.

Em entrevista na sede de governo, Cristina afirmou que o kirchnerismo foi a força mais votada em todo o país: 5,9 milhões, 31% do total.

O fragmentado quadro político argentino, em que prevalecem alianças eleitorais temporárias e provinciais, favorece leituras parciais das eleições. Versões jornalísticas, por exemplo, apontam o kirchnerismo no segundo lugar nacional.

Critérios de análise à parte, é fato que 7 em cada 10 votos do país foram contra os candidatos apoiados pelo governo.

Cristina também usou um cálculo particular para apresentar a composição do novo Congresso. Na contramão das análises privadas, ampliou o número de possíveis aliados e limitou o retrocesso do governo a quatro cadeiras no Senado e três na Câmara.

"Isso não minimiza nem tenta ignorar a derrota na província (de Buenos Aires) por uma mínima diferença. Mas me pareceu oportuno compartilhar isso’’, disse a presidente.

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