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Policial controla acesso ao tribunal durante os julgamentos de Luis Manuel Otero Alcántara e Maikel Castillo Pérez, conhecido como Osorbo, em maio deste ano
Policial controla acesso ao tribunal durante os julgamentos de Luis Manuel Otero Alcántara e Maikel Castillo Pérez, conhecido como Osorbo, em maio deste ano| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

O governo de Cuba criticou nesta segunda-feira (4) as recentes manifestações de instituições da União Europeia (UE) sobre as recentes condenações impostas pela Justiça da ditadura castrista aos artistas e dissidentes Luis Manuel Otero Alcántara e Maikel Castillo Pérez, conhecido como Osorbo.

O diretor-geral de Assuntos Bilaterais do Ministério das Relações Exteriores da ilha caribenha, Emilio Lozada, escreveu no Twitter que as últimas declarações sobre Cuba, incluindo do porta-voz da UE, Peter Stano, “são contrárias aos princípios do Acordo de Diálogo Político e Cooperação (ADPC) entre ambas as partes”.

“A UE deveria abandonar seus dois pesos e duas medidas e se preocupar com as graves violações de direitos humanos que envolvem seus Estados membros”, disse o representante da ditadura cubana.

Na semana passada, o porta-voz do Serviço de Relações Exteriores da UE, Peter Stano, escreveu nas redes sociais que o bloco comunitário reiterava sua preocupação após as condenações importas a Otero e Castillo e, além disso, cobrou as autoridades cubanas a “respeitar todos os direitos civis e políticos”.

A Procuradoria Geral da República de Cuba comunicou, em 24 de junho, que o artista plástico Otero Alcántara e o rapper Maikel Castillo Pérez, conhecido como Osorbo, tinham sido condenados a penas de cinco e nove anos de prisão, respectivamente.

O primeiro foi sentenciado pelos crimes de ultraje a símbolos da pátria, desacato e desordem pública. Osorbo, por sua vez, foi acusado de desacato, atentado, desordens públicas e difamação de instituições e organizações, heróis e mártires.

O julgamento de ambos - considerados presos de consciência pela Anistia Internacional - aconteceu entre 30 e 31 de maio, no tribunal da cidade de Marianao de La Habana.

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