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Opinião

Muitas siglas, poucos resultados

Célio Martins, editor de Mundo

Unasul, CAN, Alba, Mercosul, Sica, Caricom. Esse emaranhado de siglas, confusas para muitos, representa apenas parte dos organismos e entidades criados ao longo das últimas décadas para representar os países da América Latina e do Caribe.

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Além do apoio à Argentina na briga com o Reino Unido pelas Malvinas, os países de América Latina e Caribe aprovaram no México a criação de um novo bloco regional, sem os EUA e o Ca­­­­na­­dá. Os estatutos da Comu­­nidade de Estados Latino-Ame­­ri­­canos e Ca­­ribenhos (Celac) serão definidos apenas em 2011, em Ca­­racas (Ve­­ne­­­­zuela), anunciou o presidente do Mé­­xico, Felipe Cal­­derón.

O grupo, considerado uma versão B da Organização dos Estados Americanos (OEA), "deverá, prioritariamente, impulsionar a integração regional com o objetivo de promover nosso desenvolvimento sustentável, de impulsionar a agenda regional em fóruns globais, e de ter um posicionamento me­­lhor no cenário mundial", disse Calderón.

O presidente mexicano inclui ainda na lista de tarefas do novo grupo defender os direitos humanos e a democracia e ampliar a cooperação entre a América Lati­­na e os países do Caribe.

Antes da criação do novo grupo regional, autoridades americanas minimizaram os efeitos da Comu­­nidade na OEA.

O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou ontem que o novo bloco não competiria com a organização. " Se trata mais de caminhar e estimular a integração", declarou Insulza.

Na véspera, o número um da diplomacia norte-americana para a América Latina, Arturo Valen­­zue­­la, e o embaixador americano no Brasil, Thomas Shan­­non, utilizaram mesmo tom.

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