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O primeiro-ministro britânico fala com a imprensa em frente à sede do governo britânico | Reuters/Olivia Harris
O primeiro-ministro britânico fala com a imprensa em frente à sede do governo britânico| Foto: Reuters/Olivia Harris

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou que "nada no Islã justifica" o assassinato de um soldado na quarta-feira (22) em Londres, cometido supostamente por dois radicais islâmicos, e destacou que só foi responsabilidade de seus autores.

Em declaração na frente de sua residência oficial de Downing Street, nesta quinta-feira (23), Cameron assegurou que o Reino Unido mostrará "resolução contra o terrorismo e o extremismo", ao mesmo tempo em que destacou que todas as comunidades do país "compartilham" essa mesma visão.

"Quem cometeu isto tentou nos dividir. Mas devem saber que algo assim só nos unirá e nos tornará mais forte", disse o premiê conservador britânico.

Cameron ressaltou que o ataque, que qualificou de "profundamente perturbador" e "doentio", foi "só e puramente" responsabilidade dos autores, em uma clara tentativa de salvaguardar a comunidade muçulmana de possíveis represálias.

Cameron insistiu que o assassinato do soldado no bairro de Woolwich (sudeste de Londres) por dois indivíduos que invocaram Alá é "uma traição ao Islã".

"Não há nada no Islã que justifique esse crime", ressaltou o líder conservador, lembrando que a comunidade muçulmana britânica o condenou em bloco.

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