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Revolta árabe

David Cameron e Sarkozy saúdam a “Líbia livre”

Sarkozy (esquerda), o líder rebelde Abdul Jalil (centro) e Cameron, em Benghazi | Philippe Wojazer/Reuters
Sarkozy (esquerda), o líder rebelde Abdul Jalil (centro) e Cameron, em Benghazi (Foto: Philippe Wojazer/Reuters)

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, saudaram ontem a "Líbia livre" durante sua visita a Benghazi, a sede do movimento rebelde que derrubou o ditador Muamar Ka­­dafi. Os líderes ocidentais, os primeiros a visitarem a Líbia após a queda do regime no final de agosto, prometeram descongelar bi­­lhões em ativos do antigo regime que estão nos bancos eu­­ropeus e também ofereceram apoio ao novo governo líbio. Mais tarde, Sarkozy e Cameron estiveram em Tripoli, onde visitaram feridos em um hospital.

Eles foram aplaudidos pela multidão, que fazia o "v" da vitória com as mãos. O premiê britânico afirmou que "é incrível es­­tar numa Benghazi e numa Líbia livres. O povo britânico saúda sua coragem. Sua cidade é uma inspiração para o mundo", afirmou. "Kadafi disse que iria caçá-los como ratos, mas vocês mostraram a coragem de leões", afirmou Cameron em uma escola em Benghazi, para crianças que vestiam camisetas com os dizeres: "Sarkozy, Benghazi te ama" e "Gerações não esquecerão o apoio da Grã-Bretanha".

Já o presidente francês declarou: "amigos de Benghazi, nós pedimos uma coisa, acreditamos uma Líbia unida, não num país dividido".

Sarkozy e Cameron, os principais partidários da intervenção ocidental na Líbia, prometeram apresentar hoje o esboço de uma resolução no Conselho de Se­­gurança da Organização das Na­­ções Unidas (ONU) que estabeleça uma missão de reconstrução da ONU, libere ativos congelados, elimine a zona de exclusão aérea para voos civis e suspenda o embargo internacional de ar­­mas.

A visita dos dois líderes marca a consolidação da autoridade rebelde, embora confrontos ainda aconteçam em redutos ligados a Kadafi como Sirte, Sabha e Bani Walid. Sarkozy e Cameron disseram que ajudarão o governo líbio a e procurar Kadafi.

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