Buenos Aires - O desemprego bate à porta dos argentinos e as demissões chegaram a 20.362 pessoas, e outras 54.514 entraram de férias coletivas em março.
Os número fazem parte de um levantamento realizado pela consultoria Tendências Econômicas.
No primeiro trimestre de 2009, o país registrou 38.101 demissões e 128.772 empregados foram colocados em férias coletivas. Para a consultoria, os números revelam uma "franca entrada da economia em recessão e ajustes nos planos de produção e de investimentos diante da forte queda das vendas internas e das exportações".
Em março de 2008, a mesma consultoria afirma que foram registradas somente 250 demissões e 6.285 férias coletivas.
Os problemas de emprego na Argentina começaram a ficar evidentes no final de 2008, em consequência da crise internacional.
Alinhada com o governo de Cristina Kirchner, a CGT só reconheceu o problema publicamente na segunda-feira.
Os setores com problemas mais sérios de desemprego são de: automóveis, autopeças, têxtil, frigoríficos, curtidoras de couro, comércio, construção, madeira e minérios.



