Cientistas australianos asseguraram nesta quinta-feira que dispõem de novas provas que mostram que um arrecife fossilizado encontrado na Austrália Ocidental é a forma mais antiga de vida conhecida, o que alteraria os cálculos sobre o começo do ciclo vital no planeta.
Os cientistas indicaram em um comunicado que os estromatolitos enterrados na região de Pilbara representam os restos fossilizados de micróbios que têm cerca de 3,430 bilhões de anos.
As conclusões da investigação australiana e canadense, publicadas nesta quinta-feira na revista científica internacional "Nature", questionam também que a vida na Terra se iniciou há cerca de 1,9 bilhão de anos.
Os cientistas afirmam que o arrecife, de dez quilômetros de comprimento, prova que naquela época já existia a biodiversidade.
- Se a vida emergiu tão rapidamente na Terra, há muitas possibilidades de que também aparecera em Marte, inclusive se o planeta fora habitável durante um tempo curto - indicou Abigail Allwood, da Universidade de Macquarie, em Sydney.
O debate científico se concentra agora em averiguar se os estromatolitos são estruturas de capas sedimentares que refletem as atividades de colônias de microorganismo, a hipótese preferida, ou se são conseqüência de processos não biológicos, como se acreditava até agora.
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