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O ditador Nicolás Maduro, em discurso no início de dezembro
O ditador Nicolás Maduro, em discurso no início de dezembro| Foto: Miguel Gutierrez/EFE

O partido Vamos Venezuela, da candidata presidencial opositora María Corina Machado, denunciou nesta semana a detenção arbitrária de três de seus chefes regionais de campanha, acusados pelo regime de Nicolás Maduro de “participar de planos conspiratórios e terroristas”.

Luis Camacaro, Juan Freites e Guillermo López foram presos nos últimos dias por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin). Os dois primeiros foram apresentados nesta sexta-feira (26) a um tribunal sem a presença de seus advogados, segundo denunciou o partido da oposição, que ainda disse que os mesmos foram impedidos de terem contatos com seus familiares.

O Vamos Venezuela alertou que os dirigentes presos estão em “perigo” e exigiu o respeito aos seus direitos humanos. Além disso, denunciou a vandalização de várias de suas sedes, nas quais foram escritas frases como “Fúria Bolivariana”, nome de um plano lançado por Maduro para “defender o direito à paz”.

Machado, que está inabilitada para ocupar cargos públicos na Venezuela, responsabilizou o regime de Maduro pelos fatos e disse que “todo o aparato repressivo do Estado” tenta “dissuadir e desmoralizar” seus seguidores.

Nesta sexta, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, confirmou a detenção de 36 pessoas no âmbito de cinco investigações por supostas conspirações contra o regime venezuelano, que incluíam o suposto assassinato de Maduro.

Saab vinculou os três líderes opositores do Vamos Venezuela a uma “trama” que pretendia “assaltar vários quartéis militares, tomar o governo e sequestrar o governador [chavista] do estado Táchira”. A Plataforma Unitária Democrática (PUD), coalizão opositora da Venezuela, denunciou as ações do regime como uma “nova onda repressiva”.

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