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Israel está nesta sexta-feira em estado de alerta máximo por ocasião do Dia da Terra, no qual os palestinos protestam pela desapropriação de suas terras e na qual, este ano, ativistas de todo o mundo estão convocados a uma "Marcha Global a Jerusalém".

A polícia declarou o alerta em todas as cidades da minoria palestina que vive em Israel, e principalmente na localidade de Dir Hana, na Galiléia, e na zona de Wai Naeem, no Neguev, onde acontecerão as duas principais manifestações.

O Dia da Terra lembra a morte de seis árabes do norte de Israel em 1976 quando protestavam pela desapropriação de seus terrenos e a grande leva de judeus na Galiléia.

Este ano as marchas são realizadas sob o lema "Não à 'judaização' de Jerusalém", pelo que também estão destacados muitos policiais em torno da Cidade Antiga dessa localidade devido ao temor de distúrbios.

O desdobramento de segurança é completado pelo Exército israelense no perímetro exterior de Jerusalém, Cisjordânia e nas fronteiras com Gaza, Jordânia, Líbano e Síria.

Seu objetivo é evitar a chegada em massa de ativistas pró-palestinos por ocasião da "Marcha Global a Jerusalém", na qual se espera que milhares de pessoas cheguem às fronteiras com Israel para tentar entrar em seu território, como ocorreu no ano passado.

Em junho passado, morreram 15 pessoas (dez na fronteira com o Líbano, quatro no território sírio ocupado do Golã e uma em Gaza) em um protesto do mesmo tipo.

O diário "Yedioth Ahronoth" informa hoje que o Exército suspendeu todas as férias e ordens de pagamento a fim de ter disponíveis os efetivos suficientes para promover a vigilância nas fronteiras.

Israel enviou, através de intermediários, mensagens aos Governos de Damasco, Beirute, Cairo e Amã para lhes pedir que impeçam os ativistas de marchar em direção a suas fronteiras, informou nesta semana o diário árabe "Al Sharq Al Awsat".

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