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O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, chega à XXVIII Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, em Santo Domingo (República Dominicana), em 25 de março de 2023
O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, chega à XXVIII Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, em Santo Domingo (República Dominicana), em 25 de março de 2023| Foto: Mauricio Dueñas Castañeda/EFE

O ditador de Cuba Miguel Díaz-Canel, de 62 anos, foi nomeado nesta quarta-feira (19) para um segundo e último mandato de cinco anos. Ele foi "eleito" com 97,66% dos votos dos deputados no dia da formação da Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP), o mais alto órgão legislativo do país.

O ditador cubano, que também é o primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, encabeçou a única candidatura apresentada pela direção da ANPP e obteve 459 votos dos 462 possíveis, de acordo com a contagem oficial divulgada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CEN). Salvador Valdés Mesa, vice no primeiro mandato de Díaz-Canel, também foi "reeleito" com 93,4% dos votos (439 de 462). Assim que foi nomeado, Díaz-Canel propôs como primeiro-ministro à ANPP Manuel Marrero Cruz, que já ocupava o cargo há cinco anos.

Falta de alimentos e inflação desenfreada

O primeiro mandato dos dois foi marcado pela grave crise que o país está atravessando, devido a uma combinação das consequências da pandemia de covid-19, o endurecimento das sanções dos Estados Unidos e erros na política econômica e monetária interna. A crise em Cuba é evidenciada pela escassez de produtos básicos — como alimentos, medicamentos e combustível —, pela inflação desenfreada, apagões frequentes e migração sem precedentes.

Antes de eleger o ditador e seu vice, a ANPP escolheu sua estrutura de liderança, sendo a anterior "reeleita" sem alterações e quase por unanimidade. Esteban Lazo, de 79 anos, membro do gabinete político do Partido Comunista de Cuba e em exercício desde 2013, foi "reeleito" presidente da ANPP, obtendo 443 dos 462 votos possíveis (96,1 %). Ana María Mari Machado e Homero Acosta — também membro do gabinete político do PCC — foram "reeleitos" como vice-presidente e secretário da ANPP, respectivamente, com 99,13% e 98,26% das cédulas.

O Conselho de Estado, órgão permanente da ANPP entre suas duas sessões anuais, foi parcialmente renovado, embora os principais números tenham sido mantidos. Seus 21 membros obtiveram entre 98% e 100% dos votos. Em 26 de março, os 470 candidatos nas eleições parlamentares foram eleitos para o mesmo número de cadeiras na ANPP. A maior parte deles é membro do Partido Comunista de Cuba.

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