Dirigente partidário é morto no Equador cinco dias após assassinato de candidato

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Pedro Briones, dirigente do partido Revolución Ciudadana, do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), foi assassinado no Equador nesta segunda-feira (14). A informação sobre a morte de Briones foi confirmada por integrantes do seu partido por meio de suas contas no X, novo nome do Twitter.

Segundo as informações, o crime ocorreu na cidade de Esmeraldas. Briones foi atingido por disparos de arma de fogo efetuados por dois homens que chegaram à residência dele em uma moto.

Familiares e vizinhos socorreram Briones e o levaram até o Hospital Geral Delfina Torres de Concha, onde os médicos que estavam de plantão constataram que ele havia sido atingido por dois projéteis na região esquerda do pescoço e já não apresentava mais sinais vitais.

A candidata presidencial pelo Revolución Ciudadana, Luisa González, expressou sua solidariedade à família do falecido em sua conta no X. Ela também apontou a presença de "máfias" dentro do Equador.

Rafael Correa também se pronunciou no X: "Outro de nossos camaradas foi assassinado em Esmeraldas. Já basta!!!!", escreveu.

Este não é o primeiro crime político recente na cidade de Esmeraldas, que é a capital da província de mesmo nome. Em 16 de julho, um atentado a tiros tirou a vida de Rider Sánchez Valencia, candidato à Assembleia Nacional pela aliança "Actuemos".

As circunstâncias e motivações por trás do assassinato de Briones estão sendo investigadas pelas autoridades locais. O assassinato dele é mais um evento trágico que levanta sérias preocupações sobre a segurança dos líderes políticos e a estabilidade no Equador.

Antes de Briones, o candidato de centro-direita à presidência do Equador Fernando Villavicencio Valencia foi assassinado na última quarta-feira (9) em Quito. No dia seguinte, Estefany Puente, candidata a suplente da Assembleia Nacional, foi vítima de um atentado a tiros em Quevedo, na província de Los Ríos.