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Os policiais colombianos soltos no domingo, da esquerda para a direita: Juan Galicia, Alexis Torres e Walter Lozano, junto a oficiais: mais de um ano na selva | Reuters
Os policiais colombianos soltos no domingo, da esquerda para a direita: Juan Galicia, Alexis Torres e Walter Lozano, junto a oficiais: mais de um ano na selva| Foto: Reuters

Atentado em delegacia de Cali mata 2 e fere 34

Duas pessoas morreram e pelo menos 34 ficaram feridas em um atentado perpetrado no domingo em Cali, segundo autoridades locais e médicos locais. O ataque ocorreu na terceira cidade mais importante do país, localizada 300 quilômetros a sudoeste de Bogotá.

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EUA elogiam participação brasileira

O governo americano comemorou a libertação de quatro reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), anunciou ontem o porta-voz do Departamento de Estado, Robert Wood.

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Bogotá - A disputa política entre o governo da Colômbia e a senadora oposicionista Piedad Córdoba, que negocia com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) a libertação unilateral de seis reféns, provocou um atraso de ao menos um dia na missão que retiraria ontem do cativeiro o ex-governador do departamento (estado) de Meta, Alan Jara.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que coordena a operação com apoio logístico do Exército brasileiro, há gestões para retomar o "quanto antes'', provavelmente amanhã, a planejada liberação de Jara, refém há quase oito anos.

O porta-voz do CICV, Yves Heller, disse que a missão dependerá das condições climáticas e de "alguns detalhes''. Já a senadora Córdoba afirmou que a missão deve partir de Villavicencio (115km de Bogotá) hoje às 8h (11h no Brasil).

No domingo, os primeiros quatro reféns – três policiais e um soldado – foram entregues ao CICV e a Córdoba, na primeira das três etapas previstas para a operação. Além de Jara, espera-se que o ex-deputado Sigifredo López seja solto.

O anúncio da retomada da operação ontem veio após um dia de trocas de acusações entre o presidente Álvaro Uribe e o grupo de mediadores liderados pela senadora, o Colombianos pela Paz. O motivo foram os voos realizados por militares colombianos na área em que o helicóptero Cougar do Exército brasileiro encontraria os reféns na selva. Durante a operação, um dos mediadores acusou Bogotá – na rede de TV chavista Telesur- de violar o acordo feito com o CICV.

A tensão chegou ao nível máximo quando Uribe decidiu proibir que a senadora Córdoba e integrantes do Colombianos pela Paz participassem das demais fases da operação.

O colombiano recuaria muitas horas depois, a pedido do CICV – a presença de Córdoba, assim como de um fiador "estrangeiro'', foi uma exigência das Farc para a libertação.

"O governo não pode permitir que o terrorismo siga fazendo festa com a dor dos sequestrados'', disse Uribe em evento ao lado dos ex-reféns, em parte transmitido pela tevê. Em nota, o governo acusou o grupo de apoiar as Farc no mesmo dia em que um atentado deixou dois mortos e mais de 34 feridos na cidade de Cali.

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