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Depois de Fidel

Dissidentes cubanos lançam campanha para reforma constitucional

Dissidentes cubanos lançaram campanha para uma reforma constitucional que condiciona o diálogo com o governo à libertação de presos políticos, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira.

A "Campanha Fórum Cubano" proposta por Oswaldo Payá, líder do Movimiento Cristiano Liberación (MCL), é a última de uma série de propostas formuladas pelos dissidentes desde que o líder cubano, Fidel Castro, adoeceu e transferiu o poder ao irmão Raúl há 11 meses.

"Esta é a hora em que os cubanos devem abrir por si mesmos as portas do futuro, por vias legais e pacíficas", disse Payá em um comunicado.

Não ficou imediatamente claro os mecanismos que o MLC empregará para promover sua campanha.

Payá, um homem próximo à Igreja Católica, impulsionou em 2002 um projeto de lei para introduzir liberdade de expressão, eleições multipartidárias e reformas econômicas de mercado na ilha, conhecida como o Projeto Varela.

Mais de 25.000 cubanos assinaram em favor da iniciativa, mas ela foi rejeitada na Assembléia Nacional.

Desta vez, o MCL exige eleições livres para escolher uma Assembléia Constituinte que reescreva a Constituição. Propõe ainda um encontro entre a "oposição pacífica" e o governo para discutir mudanças no sistema unipartidário da ilha.

Segundo organizações locais de direitos humanos, em Cuba há cerca de 280 presos políticos.

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