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Os dissidentes de Cuba que chegaram esta semana à Espanha negam que a libertação deles seja uma sinalização de abertura política no país. Dos 52 presos políticos que estão sendo soltos pelo governo do presidente cubano, Raúl Castro, nove já estão nos arredores de Madri, capital espanhola. A libertação ocorreu depois de um acordo entre os governos de Cuba e da Espanha e a Igreja Católica.

As informações são da BBC Brasil. "Cuba não está se abrindo para a democracia. Pessoalmente, acredito que é um truque do governo de Cuba. As necessidades econômicas da ilha são enormes. A situação social é crítica", disse Normando Hernandez. Ele afirmou que os motivos do governo de Cuba precisam ser compreendidos. "Por isso é que é importante chamar a atenção das comunidades internacionais para este aspecto do governo cubano, para que elas não sejam enganadas novamente". Hernandez foi preso em 2003, supostamente por organizar uma universidade independente de jornalismo em Cuba.

Os exilados cubanos agora vivem em acomodações temporárias, nos arredores da capital espanhola. Muitos deles estão acompanhados pelas famílias, depois de sete anos de separação. Alguns dos ex-prisioneiros acreditam que não será fácil encontrar emprego na Espanha. Outros anunciaram que pretendem ir para os Estados Unidos. Porém, foram unânimes em dizer que que preferem voltar, livres, para Cuba.

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