Viena O teste de DNA feito na jovem Natascha Kampusch, presa por mais de oito anos em um esconderijo subterrâneo sob uma garagem nos arredores de Viena, confirmou definitivamente sua identidade, informaram fontes da investigação. Ela conseguiu escapar de seu seqüestrador na quarta-feira e se refugiou na casa de uma vizinha na localidade de Strasshof, ao norte da capital austríaca. Paralelamente, novos detalhes sobre a fuga da jovem foram divulgados.
Momentos antes da fuga, Natatscha seqüestrada a caminho da escola em 1998, quando tinha 10 anos estava limpando com um aspirador o carro de seu seqüestrador, Wolfgang Priklopil. Quando ele atendeu ao telefone e se afastou alguns metros, ela fugiu. "A senhora tem um jornal velho, do ano de 1998?", foi a primeira pergunta que Natascha fez à vizinha em uma tentativa de revelar sua identidade.
Quando Priklopil se deu conta de que Natascha tinha fugido, pegou seu carro para procurá-la. Ao não encontrá-la, jogou-se em uma linha de trem ao norte de Viena, morrendo no local. Seus vizinhos calculam que ele levou um ano para construir o cativeiro.
Os investigadores retomarão os interrogatórios de Natascha na segunda-feira para esclarecer as condições de seu seqüestro, que comoveu não só à república alpina, mas toda a Europa. As buscas mobilizaram a Áustria há oito anos.



