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Camiseta com a imagem do ditador Daniel Ortega à venda em Manágua, capital nicaraguense
Camiseta com a imagem do ditador Daniel Ortega à venda em Manágua, capital nicaraguense| Foto: EFE/Jorge Torres

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, chamou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de “nazista” e criticou a União Europeia por ter convidado o líder ucraniano para participar da cúpula UE-Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Bruxelas no início da semana.

“Nesta reunião da União Europeia com a Celac, eles queriam incluir o fascista, o presidente nazista da Ucrânia”, disse Ortega, segundo a agência France-Presse, em discurso na quarta-feira (19) durante comemoração dos 44 anos da Revolução Sandinista em Manágua, capital da Nicarágua.

Na declaração final da cúpula, foi feita uma condenação à guerra na Ucrânia, mas sem citar diretamente a Rússia. A Nicarágua foi o único país que se recusou a condenar o conflito. “Há um princípio nesses encontros, as resoluções têm que ser tomadas em consenso. Se um se opõe, não passa”, disse Ortega.

Segundo relatos, a participação de Zelensky no encontro teria sido vetada por Cuba, Venezuela e Nicarágua, aliadas do governo de Vladimir Putin na América Latina.

O ditador afirmou também que a UE se recusou a incluir um pedido para o fim das sanções econômicas contra a Venezuela e a Nicarágua na declaração final.

“Propusemos que fosse incluído ali o acordo para cessar a política de agressões, sanções contra Cuba, em primeiro lugar, Venezuela e Nicarágua. Eles não concordaram em incluir Venezuela e Nicarágua”, disse Ortega.

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