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Regime madurista enfrenta uma série de problemas dentro do país, entre eles o da segurança pública
Regime madurista enfrenta uma série de problemas dentro do país, entre eles o da segurança pública| Foto: EFE/ André Coelho

O regime venezuelano de Nicolás Maduro realizou uma operação dentro do Centro Penitenciário de Aragua, conhecido como Tocorón, após uma facção criminosa assumir o controle do local. A ação policial contou com mais de 11 mil agentes da segurança pública.

“O governo da Venezuela informa que, desde a madrugada, está em andamento a operação Libertação Cacique Guaicaipuro, para desmantelar e acabar com as quadrilhas do crime organizado e outras redes criminosas que operam a partir do Centro Penitenciário Aragua", diz uma nota divulgada pelo Ministério da Informação, nesta quarta-feira (20).

A penitenciária, uma das mais violentas do país, é controlada pela gangue Trem de Aragua, que administra o crime organizado do interior do centro prisional.

Segundo o ministério, com a retomada da gestão sobre o presídio, "o local passará por um processo de reestruturação e será desocupado por completo".

"A penitenciária está totalmente tomada e a infraestrutura foi totalmente liberada", disse o general Remigio Ceballos, ministro de Interior e Justiça à TV estatal VTV. As estimativas indicam que cerca de 5 mil integrantes do grupo criminoso estejam detidos na prisão.

Segundo informações da emissora britânica BBC, a facção foi criada em 2014 por três encarcerados de Tocorón, época em que surgiu o "pranato", uma espécie de governança criminosa entre a população carcerária que supostamente tinha o consentimento do Estado.

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