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O ditador Daniel Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo
O ditador Daniel Ortega e sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo| Foto: Fernanda LeMarie/Ministério das Relações Exteriores do Equador/Wikimedia Commons

Durante audiência pública realizada esta semana pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), a ONG ambiental Fundación del Río denunciou que 23% do território da Nicarágua está ocupado hoje por concessões de mineração, muitas delas com operações ilegais.

Segundo informações do site nicaraguense 100% Noticias, o presidente da ONG, Amaru Ruíz, disse que a ditadura sandinista promoveu uma verdadeira onda de concessões desde que o ditador Daniel Ortega voltou ao poder, em 2007: desde então, foram 114 concessões.

Ruíz relatou que 79 delas estão localizadas em Bosawás, a segunda maior floresta tropical das Américas, atrás apenas da Amazônia. Na Reserva Florestal Indio Maíz, localizada no sudeste do país e a segunda maior da Nicarágua, também há locais de mineração, “apesar de a extração de metais ser proibida em ambas as reservas”, disse o presidente da Fundación del Río.

Ruíz relatou que 30% do ouro nicaraguense é extraído ilegalmente e que, além de empresas locais, companhias colombianas e canadenses também estão envolvidas no processamento e exportação dessa produção.

O ambientalista também denunciou a comercialização ilícita de 36 toneladas de mercúrio por ano, traficado no departamento de Río San Juan, na fronteira com a Costa Rica, e “lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas e comercialização de drogas na área de exploração mineira ilegal”.

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