
A crescente pressão militar e econômica dos Estados Unidos sobre a Venezuela de Nicolás Maduro não visa apenas a troca de poder em Caracas. A estratégia americana, intensificada nos últimos meses, pode gerar um efeito dominó e enfraquecer fatalmente a ditadura em Cuba, que já enfrenta uma grave crise interna.
Por que uma crise na Venezuela afeta tanto Cuba?
Cuba depende há décadas do petróleo venezuelano, que era vendido a preços subsidiados, ou seja, muito abaixo do mercado. Com a pressão americana e a crise interna, o envio de combustível de Caracas para Havana despencou, agravando a já severa escassez de alimentos, remédios e energia na ilha.
Qual é o principal objetivo dos Estados Unidos?
O objetivo principal é forçar a queda do ditador Nicolás Maduro. No entanto, a estratégia americana, com forte influência do secretário Marco Rubio, vê o colapso venezuelano como uma forma de cortar a principal fonte de sustento de Cuba. A aposta é que, sem o petróleo barato de Caracas, o regime cubano também entre em colapso.
O que a Venezuela recebe de Cuba em troca?
Em troca do petróleo, Havana envia médicos e, principalmente, um número desconhecido de militares e agentes de inteligência. Esses agentes cubanos são peça-chave na segurança pessoal de Nicolás Maduro e atuam na contrainteligência das forças armadas venezuelanas, ajudando a manter o ditador no poder.
Como Cuba tem reagido a essa pressão?
O regime cubano demonstra grande preocupação. O governo de Miguel Diáz-Canel acusa os EUA de "ameaça agressiva" e considera a derrubada de Maduro perigosa e irresponsável. O temor é tanto que até o ex-ditador Raúl Castro, com 94 anos, reapareceu em uma reunião do Conselho de Defesa, reafirmando sua autoridade.
A queda de Maduro significaria o fim imediato da ditadura em Cuba?
Analistas acreditam que não seria um fim imediato, mas um golpe duríssimo que fragilizaria ainda mais a ditadura cubana. Sem seu principal aliado regional e a fonte de petróleo barato, o regime de Havana poderia se fechar ainda mais ou, diante do colapso econômico, ser forçado a cogitar uma abertura democrática.
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