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O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, fez comentários sobre o reforço de segurança na fronteira com Belarus, aliada russa
O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, fez comentários sobre o reforço de segurança na fronteira com Belarus, aliada russa| Foto: Víctor Lerena/EFE

O governo da Polônia anunciou nesta segunda-feira (7) que posicionará mais mil soldados na fronteira com Belarus, a pedido de sua Guarda Fronteiriça.

Em um comunicado divulgado hoje, o vice-ministro do Interior, Maciej Wasik, informou que o comandante da Guarda remeteu o pedido ao Ministério da Defesa devido ao aumento da tensão na região, após a incursão na última semana de dois helicópteros militares bielorrussos no espaço aéreo polonês.

O anúncio soma-se ao de 2 de julho, quando foi confirmado o envio de 500 agentes da polícia para integrar o contingente polonês de vigilância na fronteira.

Atualmente, mais de 5 mil guardas fronteiriços estão destacados na fronteira polonesa-bielorrussa, além de 2 mil soldados, 500 policiais de unidades de controle de distúrbios e um número variável de membros da Força de Defesa Territorial, um grupo paramilitar voluntário.

Além disso, o ministro da Defesa polonês, Mariusz Blaszczak, ordenou há alguns dias a transferência de vários helicópteros de combate para bases próximas à fronteira.

Por outro lado, segundo as autoridades polonesas, entre 4 mil e 8 mil mercenários do Grupo Wagner estão presentes em território bielorrusso e há poucos dias foi noticiado que uma centena deles foi detectada em um ponto próximo da fronteira polonesa em Suwalki, uma faixa de terra onde as fronteiras de Polônia, Rússia, Belarus e Lituânia se encontram.

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, comentou recentemente que "são esperadas novas provocações na região" por parte de Minsk, com o objetivo de "causar tensão e instabilidade no flanco oriental da OTAN".

Segundo Morawiecki, "os russos estão testando a capacidade de reação da Polônia e dos seus aliados" com a presença de mercenários do Wagner na área, bem como com o envio de imigrantes que tentam atravessar ilegalmente o muro fronteiriço levantado pela Polônia. (Com Agência EFE)

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