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Manifestantes seguram cartaz que pede ajuda às Nações Unidas contra o regime do presidente Bashar al-Assad | Hamad I Mohammed/Reuters
Manifestantes seguram cartaz que pede ajuda às Nações Unidas contra o regime do presidente Bashar al-Assad| Foto: Hamad I Mohammed/Reuters

Subiu para 22 o número de mortos nesta sexta-feira (30) durante os protestos na Síria contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Dezenas de milhares de manifestantes saíram às ruas da província síria de Idlib, noroeste do país, e em outros 74 locais após as orações, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres. São os maiores protestos dos últimos meses no país. Apesar da presença de um grupo de monitoramento da Liga Árabe e da trégua anunciada por rebeldes sírios., as forças do regime voltaram a reprimir os manifestantes.

Rami Abdul-Raham, que preside o Observatório, disse que as maiores concentrações ocorreram nas províncias de Idlib e Hama, locais onde mais de 250 mil pessoas foram para as ruas. Grandes grupos também se reuniram na província de Deraa e no subúrbio de Douma, nas proximidades de Damasco.

A presença do comitê de monitoramento da Liga Árabe parece ter dado energia aos manifestantes, que protestaram também em áreas anteriormente calmas. Os ativistas dizem que a grande participação popular prova a decisão do povo em desafiar o governo de Assad.

Para os ativistas, o povo quer mostrar a contínua e abrangente divergência contra o presidente aos 60 membros do grupo que viaja pela Síria para averiguar se Assad está implementando o prometido cessar-fogo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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