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"Estamos apenas começando, vocês ainda não viram nada", afirmou o presidente dos EUA, Donald Trump, em seu discurso de 100 dias do segundo mandato, na noite desta terça-feira (29) em um comício no estado de Michigan, conhecido por ser um tradicional polo automotivo americano.
Ele citou os principais pontos de sua agenda, como o combate à imigração ilegal, o reaquecimento dos empregos e da economia interna nacional. "Vamos acabar com a imigração ilegal. Vamos retomar empregos e proteger nossos grandes trabalhadores da indústria automobilística e todos os nossos trabalhadores", disse.
Trump ainda mencionou a luta de seu governo contra as pautas de diversidade. No discurso, ele declarou que sua administração está "parando a doutrina" das crianças, "cortando bilhões e bilhões de dólares em desperdício, fraude e abuso e, acima de tudo, salvando o sonho americano".
“Estamos tornando os EUA grandes novamente e estamos fazendo isso rapidamente”, frisou durante o comício, que marcou sua primeira viagem oficial de trabalho dentro do país desde que retornou à Casa Branca, em 20 de janeiro.
Trump escolheu o condado de Macomb, onde a indústria automotiva alimenta milhares de famílias e três grandes montadoras (General Motors, Ford e Stellantis) estão presentes como palco do discurso de 100 dias.
O presidente aproveitou a data para anunciou um alívio das tarifas sobre a indústria automobilística.
Trump critica Judiciário em discurso: "Nada deterá minha missão"
Trump voltou a criticar os tribunais americanos e até a Suprema Corte durante o discurso devido às decisão contra suas políticas.
Segundo ele, nada o deterá em seu objetivo de manter o país "seguro novamente".
"Essas pessoas só querem destruir nosso país. Nada impedirá minha missão de manter os EUA seguros novamente", disse ele em comício realizado no estado de Michigan - o grande polo automotivo americano - por ocasião os primeiros 100 dias de seu segundo mandato.
Trump atacou os juízes que até agora impediram suas demissões no governo federal ou sua política de deportações de imigrantes. "Não podemos permitir que um punhado de juízes comunistas e radicais de esquerda obstruam a aplicação de nossas leis e assumam as responsabilidades que pertencem exclusivamente ao presidente dos Estados Unidos", disse.
O presidente também reiterou nesta terça-feira suas críticas ao presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, de quem divergiu sobre o rumor das taxas de juros, e disse que sabe mais do que ele.
"Quero ser muito gentil. Quero ser muito gentil e respeitoso com o Fed. Não se deve criticar o Fed. Você deve deixá-lo fazer o que quiser, mas eu sei muito mais do que ele sobre as taxas de juros", disse Trump.




