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O presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento na Casa Branca na terça-feira (8)
O presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento na Casa Branca na terça-feira (8)| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

Durante um evento político realizado no estado americano de Utah nesta sexta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, compartilhou suas preocupações sobre os desafios econômicos que a China enfrenta neste momento, chamando a situação do país de "bomba-relógio".

No evento, Biden enfatizou a importância de um relacionamento “racional e não prejudicial com a China”, mas expressou uma visão pessimista sobre o futuro da economia chinesa.

"A China é uma bomba-relógio [...]. A China está passando por dificuldades. Antes, ela estava crescendo a uma taxa de 8% ao ano para manter seu crescimento, mas agora está próxima de apenas 2% ao ano", afirmou o presidente dos EUA.

Segundo o Banco Mundial, no ano passado, quando as medidas da Covid Zero ainda estavam em vigor, a economia da China cresceu apenas 3%. Para este ano, a agência Fitch projeta um crescimento de 5,6%. Ambos desempenhos bem abaixo das taxas acima de 8% que o país apresentava antes da chegada do ditador Xi Jinping ao poder, há dez anos.

Biden havia feito outros comentários críticos sobre a China em junho, quando se referiu a Xi Jinping como um "ditador", despertando críticas do país asiático.

Nesta semana, Biden assinou uma ordem executiva proibindo novos investimentos dos EUA na China em setores sensíveis, como tecnologia de chips de computador. A China se manifestou contra a decisão do presidente americano, afirmando que se valeria do seu direito de “tomar contramedidas”.

A economia chinesa enfrenta desafios internos, como o envelhecimento da população, o alto desemprego entre os jovens e a queda da produtividade. Analistas afirmam que o país asiático pode estar enfrentando uma era de crescimento econômico muito mais lento, com preços e salários estagnados.

As declarações e medidas de Biden ocorrem em um momento de esforços para estabilizar as relações entre os dois países, que se iniciaram com a recente visita do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à China. As relações entre as duas maiores economias do mundo foram descritas por Pequim como estando em seu ponto mais baixo desde o estabelecimento de laços diplomáticos formais em 1979.

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