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Eleição de Macri pode beneficiar relações comerciais com o Brasil, da presidente Dilma | Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas
Eleição de Macri pode beneficiar relações comerciais com o Brasil, da presidente Dilma| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas

A presidente Dilma Rousseff telefonará nesta segunda-feira (23) ao presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, para desejar-lhe parabéns pela vitória e reafirmar a disposição do Brasil em estreitar laços comerciais e políticos com o país vizinho.

A ligação será feita após a reunião de coordenação política, da qual a petista participa, com a presença de onze ministros e líderes do governo no Congresso Nacional.

O gabinete presidencial entrou em contato nesta manhã com a equipe do argentino para informar a intenção da petista em parabenizá-lo por telefone.

Na ligação, a presidente deve ainda dizer a Macri que pretende comparecer à cerimônia de posse do novo presidente, marcada para o dia 10 de dezembro.

A viagem ao país vizinho está prevista na agenda de compromissos oficiais da petista, que tem defendido o gesto como sinal de disposição da administração brasileira em construir um canal de diálogo com o novo governo argentino.

O Palácio do Planalto tinha preferência pelo candidato governista, Daniel Scioli, mas não encontra grandes resistências ao oposicionista Mauricio Macri, ao qual iniciou movimento de aproximação após seu favoritismo nas pesquisas de intenção de voto.

Relações bilaterais

O embaixador do Brasil na Argentina, Everton Vargas, reuniu-se no início deste mês com a equipe do candidato de oposição à gestão de Cristina Kirchner, que defendeu durante a campanha eleitoral uma maior aproximação do governo argentino com a administração da petista caso seja eleito.

Macri defende o fortalecimento das relações bilaterais com o Brasil, sobretudo no aumento do atual fluxo comercial. O Brasil é atualmente o principal fornecedor do mercado argentino e, em outubro, as exportações brasileiras para o país vizinho registraram o primeiro crescimento desde 2013.

Em outubro, a presidente recebeu Daniel Scioli no Palácio do Planalto e lhe garantiu que irá alongar as linhas de financiamento à exportação para a Argentina. Assim, os importadores argentinos teriam mais prazo para pagar as compras feitas no Brasil.

A Argentina vive uma situação de escassez de dólares e a perspectiva é de que o próximo presidente encontre reservas internacionais baixas, afetando o fluxo de importação do país

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