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Manifestante protestaram em frente à sede do governo hondurenho no aniversário de um ano do golpe militar que derrubou Manuel Zelaya | Reuters
Manifestante protestaram em frente à sede do governo hondurenho no aniversário de um ano do golpe militar que derrubou Manuel Zelaya| Foto: Reuters
  • O presidente deposto Manuel Zelaya esteve abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa durante quatro meses

O embaixador norte-americano em Tegucigalpa, Hugo Llorens, negou nesta terça-feira que os Estados Unidos tenham participado do golpe militar que retirou do poder em Honduras o presidente Manuel Zelaya meses antes da conclusão do mandato de quatro anos para o qual foi eleito.

"Com todo o respeito, os Estados Unidos nada tiveram a ver com o golpe. Isto é um absurdo", declarou o diplomata, em comentários difundidos pela emissora de rádio HRN.

As declarações de Llorens são uma resposta a comentários de Zelaya, que nesta segunda-feira (28), no aniversário de um ano do golpe no qual foi deposto, acusou Washington de envolvimento direto no complô.

"A posição única do governo norte-americano é a de apoiar Honduras (...) e também a democracia, a Constituição e a legalidade hondurenhas", disse o embaixador ao chegar a um hotel de Tegucigalpa para uma reunião.

Zelaya afirmou que o golpe contra ele, realizado em 28 de junho de 2009, foi planejado pelos Estados Unidos e executado por hondurenhos a serviço do capital local e transnacional.

Para o ex-presidente (2006-09), os autores intelectuais do golpe "obedecem a uma associação ilícita dos velhos falcões de Washington com hondurenhos, proprietários de capitais e sócios de subsidiárias norte-americanas e agências financeiras".

Zelaya enviou a mensagem da República Dominicana, onde se refugiou com um salvo-conduto outorgado quando o presidente Porfirio Lobo assumiu o poder, em janeiro.

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