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O empresário venezuelano Guillermo Zuloaga, dono do canal oposicionista de TV Globovisión e acusado pelo presidente Hugo Chávez de planejar seu assassinato, rejeitou nesta segunda-feira essa afirmação e acusou o sistema judiciário local de estar a serviço do presidente.

Chávez, que considera a Globovisión como uma força contrária à sua "revolução" socialista, ameaçou em diversas ocasiões fechar o pequeno canal. Zuloaga está foragido da justiça depois de ter sido acusado de usura, junto com o filho.

"Presidente, eu não o quero morto. Eu quero que tenha muita saúde para vê-lo quando tiver que prestar contas aos venezuelanos, e talvez mais além de nossas fronteiras, por sua má gestão de governo e pelo destino que teve essa enorme fortuna que você gastou", disse Zuloaga em um discurso transmitido pelo seu canal.

Chávez disse no final de semana que Zuloaga estava participando de um plano para assassiná-lo e que o empresário pagaria 100 milhões de dólares a quem o fizesse, e solicitou a seus aliados que tomassem medidas contra o Globovisión.

Críticos de Chávez dizem que o presidente reprime a liberdade de expressão no país enquanto conduz a nação a um regime comunista, mas seus seguidores defendem sua gestão, argumentando que procura beneficiar os mais pobres.

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