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Um destacado grupo de defesa dos direitos humanos acusou Israel neste sábado de usar munições com fósforo branco durante sua ofensiva na Faixa de Gaza e alertou para o risco desse material para os civis próximos das áreas de combate.

A organização Human Rights Watch afirmou em um comunicado que seus pesquisadores em Israel observaram explosões múltiplas nos dias 9 de janeiro e 10 de janeiro de fósforo branco disparado por artilharia perto da cidade de Gaza e do campo de refugiados de Jabaliya.

O grupo disse que Israel parece estar usando o fósforo branco para ocultar operações militares - "uso admissível em princípio sob a lei humanitária internacional."

"No entanto, o fósforo branco tem um efeito incendiário significativo, secundário, que pode queimar gravemente pessoas e deixar em chamas estruturas, campos e outros locais civis na vizinhança. Os danos potenciais a civis são ampliados pelo fato de Gaza ser uma região de elevada densidade populacional, entre as maiores do mundo," afirmou a Human Rights Watch.

A entidade pediu que Israel ponha fim a essa prática.

Um porta-voz militar israelense não comentou de imediato o comunicado a organização.

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